quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Brasil é de todos nós.

Os Filhos da Puta controlam os Filhos da Pátria. O povo heróico e o braço forte dos filhos da pátria estão cansados por causa dos filhos da puta.

E o penhor da igualdade só existe no hino nacional. A pátria já foi mais amada, respeitada e o Brasil já foi um sonho intenso e um raio vívido.
Os Filhos da Pátria pagam impostos, trabalham arduamente, se submetem a sustentar os filhos da puta e sustentam os filhos dos filhos da puta, que podem botar fogo no índio que dorme na praça, mas errado era o índio que teve seu corpo queimado porque dormia na praça.
A Pátria continua gigante. Belo pela própria natureza... e pelas plantações de soja e plantações que rendem mais dinheiro, porque a natureza gera mais sustento que dinheiro e por isso não é tão importante.
A pátria é amada e hidolatrada, mas só onde tem o Pré-Sal. Os brasileiros que adoram e amam a pátria só aparecem na COPA do Mundo e nas Olimpíadas. O restante dos dias e dos anos há meninos de rua, há pessoas morrendo por falta de saneamento BÁSICO, por falta de condições mínimas para viver e pessoas trabalhando muito para sobreviver. Há filas de pessoas doentes esperando para serem atendidas em alguma Santa Casa de Misericórdia, que de Misericórdia sobrou só a vontade de alguns profissionais. Mas vamos comemorar a COPA de 2014 será no Brasil!
Os Filhos da Pátria não fogem a luta, nem temem ou nem temiam, porque agora não sabemos mais quem é mocinho e quem é bandido, quem é polícia e quem é ladrão. Como não temer?
Mas o Brasil é um país de todos. É um país dos Filhos da Puta e dos Filhos da Pátria. E por isso tem muita diversidade... diversidade social e cultural, que vai muito além dos limites geográficos.
E assim os filhos deste solo agora tem por obrigação cantar o Hino Nacional nas escolas públicas e particulares de todo país, não importa se sabem ler ou escrever, não importa se entendem o que estão cantando, afinal de contas, o que dá emprego é saber inglês, espanhol, mandarim... talvez nem os deputados e políticos que elegemos tem algum conhecimento aprendido na escola... talvez eles não saibam o significado do hino nacional.

Eita Pátria amada Brasil!!!

Este ano , é mais um ano de eleições e eu me pergunto... o que será dos Filhos da Pátria?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Humano - ser ou não ser?

Precisamos reaprender significado de "ser humano" que vai muito além de todas a definições. A longa e árdua tarefa de me tornar humano não é simples como parece. Paradoxalmente temos que aprender a viver aquilo que realmente somos... porque no decorrer da vida, aprendemos a desempenhar muitos papéis e atuar em diversos contextos, mas quando a experiência se trata de ser EU, unicamente EU, humano, sem nenhum roteiro ou diploma para me sustentar, aparece uma terrivel falta de habilidade.

É notória a dificuldade do ser humano se relacionar consigo mesmo e com todos de nossa espécie. "É uma imprudência perder tempo em se conhecer" diz nosso racional, detentor de todas as verdades... verdades estas que se vão na primeira chuva que cai sobre o EGO solitário e vazio.
Seres humanos travam verdadeira batalhas por ninharias nos modernos realitys shows. E a multidão de telespectadores hipnotizados por seus idolos de plástico, aplaudem.
Cada vez mais precisamos de regras de convivência para sobreviver. Regras segundo quem?
Adotamos um papel, tal qual num teatro e segundo a vontade de um diretor o interpretamos, as vezes interpretamos com tal paixão que ficamos convictos de somos esta personagem.
Onde foram parar as experiências que nos validam como seres humanos? Se alguém souber onde foi parar a espontaneidade, a leveza e riqueza de "ser humano", por favor devolva a
humanidade.
E devolva logo, antes que nos tornemos um animal condicionado, acorrentado pelo EGO, aprisionados, desvalorizados por nós mesmos e vazios.

Humano - ser ou não ser?

Precisamos reaprender o significado de "ser humano" que vai muito além de todas a definições. A longa e árdua tarefa de me tornar humano não é simples como parece. Paradoxalmente temos que aprender a viver aquilo que realmente somos... porque no decorrer da vida, aprendemos a desempenhar muitos papéis e atuar em diversos contextos, mas quando a experiência se trata de ser EU, unicamente EU, humano, sem nenhum roteiro ou diploma para me sustentar, aparece uma terrivel falta de habilidade.

É notória a dificuldade do ser humano se relacionar consigo mesmo e com todos de nossa espécie. "É uma imprudência perder tempo em se conhecer" diz nosso racional, detentor de todas as verdades... verdades estas que se vão na primeira chuva que cai sobre o EGO solitário e vazio.

Seres humanos travam verdadeira batalhas por ninharias nos modernos realitys shows. E a multidão de telespectadores hipnotizados por seus idolos de plástico, aplaudem.

Cada vez mais precisamos de regras de convivência para sobreviver. Regras segundo quem?

Adotamos um papel, tal qual num teatro e segundo a vontade de um diretor o interpretamos, as vezes interpretamos com tal paixão que ficamos convictos de somos esta personagem.

Onde foram parar as experiências que nos validam como seres humanos? Se alguém souber onde foi parar a espontaneidade, a leveza e riqueza de "ser humano", por favor devolva a humanidade.

E devolva logo, antes que nos tornemos um animal condicionado, acorrentado pelo EGO, aprisionado e desvalorizado por nós mesmo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sobre a força que existe em cada um de nós

Às vezes a gente só acerta quando reconhece que errou e só começa a ganhar quando entende que perdeu.
Noutras, é quando estamos quase desistindo e tentamos,
supondo uma última vez, é que passamos pela barreira que a vida nos colocou.
Existem também aqueles que humildemente não aceitam o mérito ou mesmo a possibilidade de uma vitória sozinhos, mas que, no entanto, a única coisa que conseguem dividir, são os seus fracassos e as suas derrotas.
Por não encontrar empatia no empate, recolocamos a prova, em parte ou totalmente, partes vivas de nossa vida.
Nos esquecemos que toda parte que parte, é uma parte que está indo, e como todas as coisas que vão, podem não voltar.

Assim, duvidando de nós mesmos, criamos a dúvida principal e vestimo-la em gala para que duvidem de nós.
Entendemos por experiência própria que a dúvida quando não cega, nos paralisa.
De contra partida, cultivamos o medo do desconhecido que nos impede de arriscar a perder algo do qual não gostamos.

Literalmente, nos damos um nó.

No grande labirinto, olhamos a saída por um espelho diante de nós e mesmo assim caminhamos para frente.
Descobrimos que é no veneno que está a cura.
Chamamos arrogantes também, aquele que colocamos acima de nós, e que pelo próprio pecado de não acreditarmos em nós mesmos, sentimo-nos sufocados perto daqueles que admiramos.
Não acreditar, é tão triste quanto acreditar sabendo que não existe. (Papai Noel).
Sabemos, mas ignoramos as diferenças entre ver e olhar, ouvir e escutar, falar e dizer.
Precisamos aprender a conviver com nossas diferenças pois, o fato de termos ciência das diferenças, é o que nos torna semelhantes.
Mas vencemos. Vencemos nossos maiores inimigos que por ironia, a criação é de nossa autoria.
Mostramos e provamos nosso poder de criar através da vontade e do acreditar destruindo a maior, mais forte e mais poderosa criação do universo.

Nós mesmos.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A carroça


Certa manhã, meu pai muito sabido, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo o barulho da carroça.
- Isso mesmo- disse meu pai – é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora – respondeu meu pai- é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior o barulho que faz.
Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo conversa de todo mundo e querendo demonstrar-se senhor da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
“Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...”

Assim caminha a humanidade

Assim caminha a humanidade